quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Breve história dos festivais


BREVE HISTÓRIA DOS FESTIVAIS DE ROCK


Ansioso para o SWU? Pois vá se aquecendo para o festival com alguns dos eventos musicais mais importantes dos últimos 50 anos

Três letras têm mexido com o ânimo dos fãs de boa música: SWU. O movimento Starts With You (Começa Com Você) busca a conscientização de pequenas ações que podem colaborar para a cultura da sustentabilidade. Para celebrar a iniciativa, está programado para os dias 9, 10 e 11 de outubro, na fazenda Maeda, em Itu (SP), o SWU Music and Arts Festival. Devem pintar por lá nomes como Linkin Park, Pixies, Incubus, Dave Matthews Band, Sublime with Rome, Kings of Leon, Regina Spektor, Cavalera Conspiracy, Rage Against the Machine, Queens of the Stone Age, entre outros. Nada como um Woodstock versão 2.0 em terras tupiniquins para fechar bem a década, né? A união de música com causas sociais não é novidade na história dos festivais. VIP fez uma linha do tempo com os principais eventos das últimas cinco décadas.

Década de 1960


Verão do Amor
Woodstock não foi o único grande festival dos anos 1960. Houve outros eventos, e todos regidos pela informalidade. Como o Monterey Pop Festival, em 1967, que levou só sete semanas para ser planejado, e a contratação dos Hell’s Angels como seguranças em Altamont Free Concert, em 1969. Os eventos marcaram a ascensão e queda do Verão do Amor, que culminou na morte de um homem em Altamont.

Década de 1970


Menos ideologia
Já não existia Flower Power o sufi ciente para reviver Woodstock. Uma coisa era igual: as longas filas. Na segunda edição do Summer Jam at Watkins Glen, em 1973, houve um congestionamento de mais de 12 quilômetros. Apesar dos empecilhos, os fãs não debandaram. Summer Jam entrou no Guinness como o festival pop com maior número de público, 600 mil. O amadorismo se perpetuava: no California Jam, em 1974, um erro de pirotecnia ateou fogo no palco do Deep Purple.

Década de 1980


Política em cada riff
Em janeiro de 1985, quando a ditadura chegou ao fim, ocorria o Rock in Rio. Mais de 1,5 milhão viram AC/DC, Iron Maiden, Ivan Lins (sério!) e Queen. Enquanto isso, lá fora, a música tomou um partido: adotou a luta por causas sociais. Assim, o mundo ganhou em 1985 o Live Aid, cuja renda seria destinada ao combate à fome da Etiópia. Realizado em várias cidades do mundo e televisionado para 60 países, teve uma audiência de 2 bilhões de espectadores.

Década de 1990


Nasce o britpop
Com a popularização da internet lá fora, bandas alternativas ganharam seu espaço no cenário musical. O festival itinerante Lollapalooza, que teve sua primeira edição em 1991, tem o mérito de, em vez de atrair bandas, seguir os EUA atrás delas. Já no Reino Unido, jovens descontentes com o neoliberalismo fazem ressurgir na música o orgulho nacional: nasce o britpop. O Reading Festival recebia suas origens, como Blur e Suede, mas quem fez história foi o Nirvana, com Kurt Cobain subindo ao palco em cadeira de rodas, em 1992.

Década de 2000


O novo e o velho
A nostalgia sentida nos anos 1990, quando o britpop se apropriou da sonoridade dos Beatles, se expande. Por outro lado, a grande rede faz nascer um rockstar por dia. Dois festivais retratam bem esses cenários opostos: Coachella se tornou sinônimo de reuniões e marcos, como a volta de Jane’s Addiction (2001); já South by Southest fi cou conhecido por prover o mundo de novas caras. E são muitas: em 2010, foram aproximadamente 2 mil bandas.


Fonte: VIP

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