Um dos mais antigos e belos exemplos de música negra com grande influência europeia, ou seja, de música afro-americana da boa. Basicamente, trata-se de música pianística fortemente sincopada, ritmada e elaborada, surgida na virada do século e que também influenciou bastante o jazz. (O nome, "tempo de farrapo", talvez reflita as síncopes de melodia e ritmo que também caracterizam este gênero e seus parentes negros).
O jazz não surgiu só em New Orleans, outras cidades também participaram de seu nascimento, como Memphis, Kansas City, St. Louis, Dallas e de uma forma especial, Sedalia, no estado de Missouri. Sedalia foi a capital do ragtime, o primeiro estilo do jazz. Para lá foi o seu compositor mais famoso
Scott Joplin (1868/1917),
pianista e compositor, considerado o maior nome do ragtime, cuja música não contava com a improvisação, mas possuía um swing característico, lembrado em nossos dias na trilha do filme The Sting ("Golpe de Mestre") em 1973;
não faltam roqueiros que assumem influência do ragtime, como Randy Newman e Country Joe McDonald.,
O ragtime possui as características da música para piano do século passado, utilizando a forma de trio, típica do minueto.
Na técnica pianística do rag se encontravam elementos da música de Chopin e Liszt, assim como de marcha e polca, tudo isso dentro do conceito rítmico do negro, daí o nome ragtime, ragged time, tempo destruído. Era uma música do povo, do operário, dos que construíam estradas de ferro, de quem freqüentava os botecos à noite, para ouvi-la num piano ao vivo ou numa pianola.
Na música de Joplin e do rag em geral, estão ligados a tradição musical européia e o sentido rítmico do negro, em outras palavras, pode-se dizer que o rag é música de branco tocada por negro. Além de Joplin, o ragtime teve outros pianistas importantes, como Tom Turpim em St. Louis, James Scott em Kansas City,
Joseph Lamb,
Louis Chauvin,
Eubie Blake
e principalmente Jelly Roll Morton, que se libertou das normas de composição e execução do ragtime, adaptando-o ao estilo de New Orleans.
O jazz não surgiu só em New Orleans, outras cidades também participaram de seu nascimento, como Memphis, Kansas City, St. Louis, Dallas e de uma forma especial, Sedalia, no estado de Missouri. Sedalia foi a capital do ragtime, o primeiro estilo do jazz. Para lá foi o seu compositor mais famoso
Scott Joplin (1868/1917),
pianista e compositor, considerado o maior nome do ragtime, cuja música não contava com a improvisação, mas possuía um swing característico, lembrado em nossos dias na trilha do filme The Sting ("Golpe de Mestre") em 1973;
não faltam roqueiros que assumem influência do ragtime, como Randy Newman e Country Joe McDonald.,
O ragtime possui as características da música para piano do século passado, utilizando a forma de trio, típica do minueto.
Na técnica pianística do rag se encontravam elementos da música de Chopin e Liszt, assim como de marcha e polca, tudo isso dentro do conceito rítmico do negro, daí o nome ragtime, ragged time, tempo destruído. Era uma música do povo, do operário, dos que construíam estradas de ferro, de quem freqüentava os botecos à noite, para ouvi-la num piano ao vivo ou numa pianola.
Na música de Joplin e do rag em geral, estão ligados a tradição musical européia e o sentido rítmico do negro, em outras palavras, pode-se dizer que o rag é música de branco tocada por negro. Além de Joplin, o ragtime teve outros pianistas importantes, como Tom Turpim em St. Louis, James Scott em Kansas City,
Joseph Lamb,
Louis Chauvin,
Eubie Blake
e principalmente Jelly Roll Morton, que se libertou das normas de composição e execução do ragtime, adaptando-o ao estilo de New Orleans.