No extremo oposto do rock de garagem, temos o rock bonitinho e comercial, para tocar no rádio, mas que ainda mantém elementos suficientes para ser chamado de rock. Por exemplo, os Carpenters foram criticados por muitos de seus fãs ao usarem uma guitarra muito distorcida em "Goodbye To Love", mas estes logo se acostumaram e hoje em dia coloca-se guitarra alta em tudo. Não podemos esquecer o Bread, Olivia Newton-John como reis do MOR ou "rock pra quem não gosta de rock", ou ainda, veja só, AOR, "adult oriented rock".
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sábado, 29 de março de 2014
004-12 Jazz-Rock
Inaugurado oficialmente em 1968 por um jazzista dos maiores e dos menos radicais, Miles Davis (1926/1991), no LP Les Filles de Kilimanjaro, o surgimento do jazz-rock era só questão de tempo. Afinal, o rock and roll é irmão mais novo do jazz, e nunca faltaram roqueiros que começaram tocando jazz, como Chuck Berry e Charlie Watts, ou tinham influência do próprio, como Frank Zappa, Manfred Mann ou Ian Anderson. Sem falar em outros jazzistas, além de Miles, que flertaram com o rock, como Louis Armstrong ou Ella Fitzgerald. Detalhe: referir-se ao jazz-rock como "fusion" é um erro semelhante a chamar a música erudita de "clássica". "Fusion" (fusão) pode ser de quaisquer gêneros; por exemplo, a bossa-nova é uma fusão de jazz e samba, e John Mayall lançou um LP chamado Jazz Blues Fusion. Pois bem, chega de "confusion". O jazz-rock (às vezes mais jazz e quase sempre mais rock) agradou e polemizou do início até hoje, com grandes expoentes como os americanos Chicago, Spyro Gyra e Wather Report, os ingleses John McLaughlin, Soft Machine e Sting sem o Police e estrangeiros em geral como o alemão Passport ou nosso mundialmente prestigiado Azymuth.
No próximo post você verá Supergrupos...
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
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