quinta-feira, 24 de setembro de 2015

1999 - Ozora Festival - Hungria 01


Imagina um festival que envolve famílias inteiras, de bebes a idosos numa festa alternativa. Esse é O.Z.O.R.A, o evento ocorre todos os anos em um vilarejo (com o mesmo nome) na Hungria, a ideia é reunir pessoas de todas as idades pra celebrar a vida de uma forma diferente. Aqui as pessoas acampam pois o evento é realizado na natureza, e pela manhã curtem o ambiente que é muito bem preparado, o lago, feiras de artesanato, aulas de ioga, meditação entre outras, palestras, exposições e apresentações de músicos alternativos e durante a noite o local se torna uma rave, com muito trance, rola até aqueles banhos de lama. O festival lembra muito o Woodstock. Este festival é dedicado à música e cultura psicodélica.

Ozora é uma vila no condado de Tolna, Hungria. Tem sido notável desde a Idade Média, quando Pipo de Ozora construiu um castelo neste local com a permissão de Sigismund da Hungria em 1416. Arthur Görgei conquistou uma importante vitória na Batalha de Ozora durante a Revolução de 1848 nesta área. Ozora tem sido sempre um lugar especial na história.

A aldeia é famosa por ser uma "cidade das bruxas", onde todas as mulheres tinham envenenado os homens para controlar a sociedade em segredo. (Não encontrei confirmação sobre este assunto das bruxas) Também existem muitos contos e histórias sobre o castelo e seu proprietário Pipo.

Nos últimos tempos, tornou-se famosa pela "Psychedelic Trance Festival" (Festival de Transe Psicodélico) que foi realizado nesta propriedade de Ozora todos os anos desde 2004.


O primeiro festival teve lugar em 1999, quando houve um eclipse solar total em 11 de agosto no bairro onde eles realizaram o famoso "Festival Solipse".

Um dos festivais mais importantes da cena psicodélica na Europa, mas recomendada para todas as pessoas que amam a música e a cultura psicodélica. Alguns festivais Trance passaram por uma transformação como Ozora, exagerada como fez durante a última década. A reunião de famílias com apenas 700 pessoas nas edições passadas se reuniram em torno de 30.000 pessoas em um dos espaços da nossa cena ao ar livre mais popular. Foi em 2005, quase 30.000 pessoas se reuniram ao redor do mundo na criação desse novo ritual.

Em alguns dos vídeos vocês irão ver a engenharia de montagem destes criativos personagens na manufatura das tendas, enfeites, etc.



1999


Total Solar Eclipse 1999 - Úplné zatmení slunce




2005


OZORA Festival 2005 (Official Video)




2006-2007


OZORA Festival 2006-2007 (Official Video)




2008


Ozora 2008 festival, Hungary (part 1 of 2)





2009


OZORA Festival 2009 (Official Video)




2010


O.Z.O.R.A 2010 - Welcome to Paradise




OZORA Festival 2010 (Official Video)




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1999 - Ozora Festival - Hungria 02



2011


Datas: 2-7 agost 2011
Preço do bilhete: € 90-110
Site oficial: o.z.o.r.a.


OZORA Festival 2011 (Official Video)




2012


Ozora Festival 2012 HD by Rave




2013


OZORA Festival 2013 (Official Video)




2014


OZORA Festival 2014 (Official Video)




2015


O festival foi realizado nos dias 3 a 9 de agosto.

BILHETES – VOUCHERS

Preços: (Fase 1 e fase 2 - foi até 15 de julho. Só tem a fase abaixo e o Bilhete.)
Fase 3: € 130 – no portão
Bilhete Fim de semana: € 110.

Astrix - Sapana (PreMaster Sample) O.Z.O.R.A. Festival 2015




2016


O próximo evento será de 1 a 7 de agosto.



Duas curiosidades sobre a Hungria


1) Pipo de Ozora (1369-1426)


Estadista húngaro, financeiro, um dos partidários mais fiéis e generais bem-sucedidos de rei Sigismundo de Luxemburgo, conhecido como Pipo de Ozora (nascido Filippo Buondelmonti degli Scolari; conhecido como Ozorai Pipó em húngaro; Filippo Scolari, Lo Scolari ou Pippo Spano em italiano. Nasceu em 1369 - faleceu em dezembro 1426).


2) Tradição cristã e heranças pagãs misturam-se no Natal na Hungria


Budapeste, (EFE).- As tradições cristãs e as heranças pagãs se misturam na Hungria para se transformar em algo tão particular quanto o próprio país: uma ilha linguística e cultural no coração da Europa.

Os costumes populares nestas festas estão relacionados com ritos camponeses como a espera de uma boa colheita na próxima primavera e com os medos que seus cidadãos têm de bruxas, fantasmas e espíritos.

Nestes dias do ano começa nas aldeias húngaras a construção de uma cadeira muito especial na tradição do país, explicou à Agência Efe a etnologista Emese Szojka, do Museu de Etnografia de Budapeste.

Trata-se da cadeira de Luca, que serve para reconhecer as supostas bruxas da aldeia, que começa a ser criada justo agora com nove tipos diferentes de madeiras e ficará pronta em 24 de dezembro para a missa da meia-noite.

Segundo essa crença, aquele que constrói a cadeira, ao sentar-se nela durante a missa do Galo, passa a ser capaz de reconhecer as bruxas.

Quando se dão conta de que foram descobertas, as bruxas tentam pegar o proprietário da cadeira, que para escapar tem que se aproveitar de uma necessidade desses seres.

Não se sabe a razão, mas uma característica das bruxas, segundo estas crenças húngaras, é que elas recolhem todas as sementes que encontram em seu caminho.

Assim, a maneira mais fácil de fugir delas é jogar sementes de papoula em seus pés, o que permite à pessoa ganhar tempo já que "enquanto as bruxas as recolhem, é possível escapar", explica Szojka.

Estas são as noites mais longas do ano, quando, segundo estes mitos populares, os fantasmas e as criaturas da noite rodeiam aqueles que os temem.

No passado, os acusados de serem bruxos ou bruxas não eram castigados, já que após reconhecê-los "crescia o temor que se tinha deles, o medo de suas supostas capacidades", ressaltou a etnologista.

Outros costumes também se alimentam destes medos e esperanças, como é o caso das comidas servidas nas mesas natalinas dos húngaros.

Além do peixe, que é característico em toda Europa, os húngaros servem maçã ou alho com mel, assim como papoulas.

Cada membro da família come um pedaço da mesma maçã, fortificando assim os laços familiares, enquanto o alho com mel serve para afastar os fantasmas ou maus espíritos, assim como os vampiros, explicou Szojka.

O alho purifica e o mel adoça os dias do próximo ano, segundo a tradição.

Para evocar a cena bíblica do nascimento de Jesus, se colocava palha debaixo da mesa e muitas vezes inclusive as pessoas dormiam ali.

No que se refere às roupas, nestes dias de jejum predominavam as cores escuras, como sucede em outras regiões da Europa, acrescentou a especialista.

Um caso especial é o dos Székely de Bucovina, um grupo de origem discutida, mas que falava húngaro e que habitava a Transilvânia, de onde emigraram para o leste. No século 20, alguns grupos se transferiram para a Hungria.

No Natal, eles apresentavam cenas de pastores de origem bíblica, nas quais misturavam o profano com o religioso, principalmente na forma de fantasias de origem animal, com máscaras que assustavam os moradores das aldeias.

"Além disso, este costume poderia ser considerado também como uma continuação dos dramas do barroco" que tinham chegado à Transilvânia, disse Szojka.

Trata-se de uma representação teatral, com uma métrica definida e que conta com paralelos espanhóis e europeus do barroco, concluiu a etnologista. EFE.


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Fontes: 
Fox nater
All festival
G1


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