Mito do rock no 4: "O rock nos anos 80 só fez reciclar os anos 50 e 60, com alguns toques futuristas dos anos 70."
Chegam os anos 80, ainda com aquele restinho de onda punk. Mas o gosto de ressaca estava no ar. Essa geração vinha cheia de melancolia, com uma rebeldia mais triste, sombria e solitária. Nas letras, muitas vezes niilistas, um lirismo que representava muito bem o sentimento dos jovens da época. Era o pós-punk. De Liverpool, vinha o Echo and The Bunnymen,
e de Manchester, o Joy Division, com toda a tristeza do vocalista Ian Curtis, que se enforca, aos 22 anos de idade. O resto da banda formaria o New Order.
Darks e góticos também eram bem representados pelo Sister of Mercy,
The Mission,
The Cult
e Bauhaus.
Ao contrário dos góticos, uma galera queria fazer música divertida e para dançar. Era a new wave chegando, com roupas coloridas, gel no cabelo e muita alegria, como o B’52
e o Talking Heads, de David Byrne.
Com certeza, as três bandas mais famosas nos anos 80 foram The Cure,
The Smiths
e U2.
A Cure tinha aquele visual dark, só usava roupa preta, batons escuros, maquiagem e cabelos arrepiados. Era a rapaziada liderada por Robert Smith. The Smiths, considerada por muitos como a melhor banda dos 80, apostava no lirismo das letras de Morrissey e nas guitarras de Johnny Marr. Os irlandeses da U2 desde o começo traziam uma preocupação política nas letras como em Sunday Blood Sunday.
Pois bem, o melhor rock de qualquer época sempre inovou quando, embora possa soar paradoxal, voltou às raízes, como sejam o blues, o jazz ou o music-hall britânico. E embora, como já afirmamos, qualidade não implique necessariamente em originalidade, não há nada como um pouco de distância histórica: hoje se pode ouvir que o rock dos anos 80 tem um estilo próprio e mais uma opção de gosto - afinal, há muitos para quem o rock acabou após Buddy Holly, ou após Sgt. Pepper, ou após os Sex Pistols, ou após os Smiths, ou ... E o psicodelismo, por exemplo, foi definido em pleno 1967 pelo Melody Maker como "rock de 1956 meio fora do tom". Muito bem, no rock dos anos 80 muitos gêneros surgidos anteriormente continuaram evoluindo, ao lado de certas novidades que veremos a seguir.
Chegam os anos 80, ainda com aquele restinho de onda punk. Mas o gosto de ressaca estava no ar. Essa geração vinha cheia de melancolia, com uma rebeldia mais triste, sombria e solitária. Nas letras, muitas vezes niilistas, um lirismo que representava muito bem o sentimento dos jovens da época. Era o pós-punk. De Liverpool, vinha o Echo and The Bunnymen,
e de Manchester, o Joy Division, com toda a tristeza do vocalista Ian Curtis, que se enforca, aos 22 anos de idade. O resto da banda formaria o New Order.
Darks e góticos também eram bem representados pelo Sister of Mercy,
The Mission,
The Cult
e Bauhaus.
Ao contrário dos góticos, uma galera queria fazer música divertida e para dançar. Era a new wave chegando, com roupas coloridas, gel no cabelo e muita alegria, como o B’52
e o Talking Heads, de David Byrne.
Com certeza, as três bandas mais famosas nos anos 80 foram The Cure,
The Smiths
e U2.
A Cure tinha aquele visual dark, só usava roupa preta, batons escuros, maquiagem e cabelos arrepiados. Era a rapaziada liderada por Robert Smith. The Smiths, considerada por muitos como a melhor banda dos 80, apostava no lirismo das letras de Morrissey e nas guitarras de Johnny Marr. Os irlandeses da U2 desde o começo traziam uma preocupação política nas letras como em Sunday Blood Sunday.
Pois bem, o melhor rock de qualquer época sempre inovou quando, embora possa soar paradoxal, voltou às raízes, como sejam o blues, o jazz ou o music-hall britânico. E embora, como já afirmamos, qualidade não implique necessariamente em originalidade, não há nada como um pouco de distância histórica: hoje se pode ouvir que o rock dos anos 80 tem um estilo próprio e mais uma opção de gosto - afinal, há muitos para quem o rock acabou após Buddy Holly, ou após Sgt. Pepper, ou após os Sex Pistols, ou após os Smiths, ou ... E o psicodelismo, por exemplo, foi definido em pleno 1967 pelo Melody Maker como "rock de 1956 meio fora do tom". Muito bem, no rock dos anos 80 muitos gêneros surgidos anteriormente continuaram evoluindo, ao lado de certas novidades que veremos a seguir.
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