(Continuação) ...
e Ultravox e o tecladista Gary Numan,além dos LPs Low e Heroes de David Bowie.
O tecno pop continua se desenvolvendo, e entre os nomes surgidos pode-se destacar Thomas Dolby,
Howard Jones,
seus primos do rap (de quem falaremos nos anos 80) e, mais por popularidade que por talento, o New Order.
Enfim, os anos 70, segundo Ana Maria Bahiana em 1975, foram uma época "fútil" onde "tudo se esquece e se perdoa", ou, diz outro crítico ainda em 1973, "os plácidos, classicosos e deprimidos anos 70". Certamente, foi uma década confusa, porém ativa. Uns batiam a cabeça na parede com hard e heavy; outros viajavam com o progressivo; outros dançavam com a "disco" e não faltou quem vivesse os 1970 "como um longo velório dos anos 60", segundo Claudio Foá. De fato, os ideais de paz e amor "já eram", e os clichês harmônicos e rítmicos do rock exigiam (e conseguiram) renovação por fusão com outros gêneros, como o jazz ou a música africana (e como rotular artistas como Rush e Bruce Springsteen?) E só pode ser confusa uma época onde, em plena suposta crise de petróleo, energia, papel e vinil graças ao boicote dos árabes, se inventa e desenvolve o compacto de 12 polegadas, a princípio para a "disco-music", depois para todo o pop e rock em geral. É como disse Ayrton - "crise é que nem sorte, só tem quem acredita nela".
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