Mito no 5: "Todas as boas músicas e todos os bons discos já foram feitos."
Bem, isso é questão de opinião e gosto; parafraseando o humorista, não existe rock novo, existe gente nova. Sendo eu otimista irrecuperável, penso que o rock sempre se revigora nas mãos certas. É como um invento, por exemplo, primeiro veio a voz, depois o tronco, o tambor, o telefone de manivela, o telefone discador, o telefone de toque, o telefone digital, o telefone com imagem e continuou com o celular, Smartphone, etc.. Sempre um invento pode ser aperfeiçoado, melhorado. Assim como o Rock foi até hoje e continua sendo aperfeiçoado. Novos amplificadores ou efeitos, novas técnicas de gravação, novas influências externas ou simplesmente o pique da nova geração, tudo isso dá ao rock dos anos 90 um jeitão característico, apesar de evidentes raízes anteriores - e, afinal, sempre as houve; o Guns n'Roses já foi tido como xerox do Aerosmith, que foi recebido como cópia dos Stones, dos quais se disse serem xerox desbotado de Muddy Waters, que...
"Na Califórnia, os rapazes do Red Hot Chilli Pepers
começam a estourar em 89, com um som pesado, às vezes misturado com hip hop. Mas o grande movimento da década vinha de Seattle. Garotos que não estavam nem aí para o visual, vestiam jeans rasgado, camisas de flanela quadriculada e faziam um som alternativo, em pequenos clubes e bares da cidade. O que parecia um movimento underground isolado, em pouco tempo, vira o mainstream, quando a pequena gravadora subpop lança, em 89, o primeiro disco de uns garotos que estavam começando. O disco era Bleach, e os garotos eram o Nirvana.
Em menos de dois anos, a banda liderada por Kurt Cobain sai de Seattle para o mundo e, em 91, lançam o álbum mais importante da década: Nervermind.
O grunge explode e vira moda e atitude para milhões de adolescentes. O movimento ainda tinha Pearl Jam,
Mudhoney,
Soundgarten
e Alice in Chains,
todas de Seattle. Pronto, a geração de 90 já tinha o seu som garantido e também o seu ídolo: Kurt Cobain. O casamento com Courtney Love, para muitos, fazia lembrar a história de Sid Vicious and Nany Spungen. O amor era grande, e as brigas, também. As drogas tornam-se cada vez mais constantes. Seguindo o destino trágico da família (dois de seus tios se mataram), o ídolo de milhões de jovens suicida-se aos 27 anos com um tiro de espingarda. Era o fim do grunge.
O feminismo também passa pelo rock in roll, com as Riot Grrrrrl,
garotas que empunham guitarras e soltam o verbo no palco, com um som pauleira mesmo, punk rock.
Bem, isso é questão de opinião e gosto; parafraseando o humorista, não existe rock novo, existe gente nova. Sendo eu otimista irrecuperável, penso que o rock sempre se revigora nas mãos certas. É como um invento, por exemplo, primeiro veio a voz, depois o tronco, o tambor, o telefone de manivela, o telefone discador, o telefone de toque, o telefone digital, o telefone com imagem e continuou com o celular, Smartphone, etc.. Sempre um invento pode ser aperfeiçoado, melhorado. Assim como o Rock foi até hoje e continua sendo aperfeiçoado. Novos amplificadores ou efeitos, novas técnicas de gravação, novas influências externas ou simplesmente o pique da nova geração, tudo isso dá ao rock dos anos 90 um jeitão característico, apesar de evidentes raízes anteriores - e, afinal, sempre as houve; o Guns n'Roses já foi tido como xerox do Aerosmith, que foi recebido como cópia dos Stones, dos quais se disse serem xerox desbotado de Muddy Waters, que...
"Na Califórnia, os rapazes do Red Hot Chilli Pepers
começam a estourar em 89, com um som pesado, às vezes misturado com hip hop. Mas o grande movimento da década vinha de Seattle. Garotos que não estavam nem aí para o visual, vestiam jeans rasgado, camisas de flanela quadriculada e faziam um som alternativo, em pequenos clubes e bares da cidade. O que parecia um movimento underground isolado, em pouco tempo, vira o mainstream, quando a pequena gravadora subpop lança, em 89, o primeiro disco de uns garotos que estavam começando. O disco era Bleach, e os garotos eram o Nirvana.
Em menos de dois anos, a banda liderada por Kurt Cobain sai de Seattle para o mundo e, em 91, lançam o álbum mais importante da década: Nervermind.
O grunge explode e vira moda e atitude para milhões de adolescentes. O movimento ainda tinha Pearl Jam,
Mudhoney,
Soundgarten
e Alice in Chains,
todas de Seattle. Pronto, a geração de 90 já tinha o seu som garantido e também o seu ídolo: Kurt Cobain. O casamento com Courtney Love, para muitos, fazia lembrar a história de Sid Vicious and Nany Spungen. O amor era grande, e as brigas, também. As drogas tornam-se cada vez mais constantes. Seguindo o destino trágico da família (dois de seus tios se mataram), o ídolo de milhões de jovens suicida-se aos 27 anos com um tiro de espingarda. Era o fim do grunge.
O feminismo também passa pelo rock in roll, com as Riot Grrrrrl,
garotas que empunham guitarras e soltam o verbo no palco, com um som pauleira mesmo, punk rock.
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