Por volta de 1967, o rock já não era apenas um gênero musical entre outros, merecendo, como o jazz, uma imprensa só para ele, diferentemente das revistinhas para adolescentes de até então. Além de surgirem nos EUA publicações como
Circus,
Rolling Stone e
Crawdaddy, periódicos ingleses importantes como
Melody Maker, fundado em 1926 como jornal de jazz, acabaram se dedicando quase somente ao rock.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKFpK44tzxMnRjwgNDyDaR5rBEMa5zw1eoK9zSfK4f-tyCqxuHnRAa8K6X2peHndcShrZcMzY090VlI3TQqo7ZGz6uWd8SKGXBleZ0ZLs3cmWwpqqvO9ghFvYUBvhbnjUw2JmKQ1L7h7Y/s320/circus+magazine.jpg) |
Revista Circus 1981 |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgP-0Ft_bGak7sQL41ckTULuQQaLjBg1lucm-SFQ0ynFWiJdwrntO2l8HpX7UFkqriL5zyeFbW84VLblMCUIlcXEuWU6Md0Hzh5yJQFiWHPGLYrbP4lXl2ixUcIDYkuuowo-58Xh94eyE/s1600/rolling-stone.jpg) |
Revista Rolling Stone 1967 |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0MrE5o-esMwSSESvRossKP6LIkB02Wp3zgtKftLrqjjnHRFRCsytYfkzoaKlQhNiXujeKUMu0L_zzuBlC6u54OwF-XxK0I156TdWBrNTu-YeS53kiKJIcCH_Lr0c6a7YcOUaTUknOaMI/s320/Crawdaddy.jpg) |
Revista Crawdaddy 1967 |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj838ESJaduV5g9OPv1QFD8cSbMJbtr0rFpMoKoF66WUe3URorf9yMvx3KxenWhce8Q1wKPxxKTMeOgrvTj7XyigyzSi0oFWwW48x-ZZt5Ct5Qig2BAd1k9uejgGz93JbiWeNhx2bQz7U0/s320/Melody-Maker.jpg) |
Jornal Melody Maker 1967 |
Além disso, o rock tomou consciência de que já tinha uma história digna de ser registrada e interpretada. Por exemplo,
Connie Francis lançou um
LP chamado Movie Greats Of The 60's já em 1966.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoP7x7gFM5aZXb-Kb7VixSbSmnfp6ro9HgAWmW5wuIMxlll35iliQnMlIDbYYoiTLl5bUGemBXTI9THNpIBGodjV8b9H9oR59Qm57FmpwGz0oHh-2-00OQnwTvZs8LNUviaFQE5Z0bGGA/s320/Connie_Francis_-_Movie_Greats_of_the_60s.jpg) |
LP Movie Greats Of The 60's - Connie Francis |
E o público foi se polarizando cada vez mais: rock (
"revolucionário e progressivo";
"rock and roll" era coisa de velho) x pop (
"reacionário e comercial"), LP x
compacto,
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBTN-aZeySUetEioMbFENlJwDCfCTZ5kxOO_j5HgmcHVCegrRzU1q5r8_nopof72DfFefS8WE4afBxckXvSAxziqngimY1AXWlj_AahyC4KGTVQTGNDoHFJrY8589rmcsC7Vu0SGVcE2Q/s320/compacto45rpm.jpg) |
Compacto 45 rpm com Maysa Matarazzo |
jovens x adultos, AM x FM, tradicionalistas x malucões, ginasiais x universitários... E quem estuda a história do rock nos anos 60 acaba perdoando pecadilhos dos norte-americanos como os conflitos raciais no gueto novaiorquino de Watts, a guerra do Vietnã, as mortes de Martin Luther King e John Kennedy, o mar de lama dos festivais pouco organizados; bem como os conflitos entre os
Mods (seguidores da moda) e
rockers (roqueiros mais tradicionais) na Inglaterra e, um flagelo comum a ambos os países, a liberdade com pouca responsabilidade do excesso de drogas e de solos instrumentais de horas e horas. É claro que houve movimentações positivas, como a dos estudantes franceses de maio de 1968. E continua a dúvida sobre como rotular revolucionários como os guitarristas Jimi Hendrix (1942/1970), Jeff Beck (nasceu em 1944), que fizeram de tudo, rock, jazz, blues, ou punks que em muito transcenderam o gênero, como Lou Reed (nasceu em 1944) ou Iggy Pop (nasceu em 1947).
No próximo post você verá Anos 70...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dê a sua opinião e idéias aqui e se tiver alguma dúvida pode perguntar que em breve responderei. Obrigado.